Nossa primeira visita foi ao Solar do Unhão.
No local onde antes os escravos dormiam, funciona um restaurante de comidas típicas. A casa grande abriga o Museu de Arte Moderna da Bahia. E a capela continua uma bela homenagem a Nossa Senhora da Conceição.
Durante a época que morou no Rio de Janeiro, foi escoteiro. Lá, era costume cada um ser identificado por um nome de peixe e ele recebeu o apelido de Carybé. O artista usou o apelido no lugar do seu nome de batismo.
Além de toda a beleza arquitetônica, o que mais chamou atenção do grupo foi a tranquilidade e proximidade destes pequenos animais que "sabem" que lá estão protegidos e com isso encantam seus visitantes.
Junto a estátua em homenagem a Zumbi dos Palmares, descobrimos que este não era o seu nome, mas um título recebido, que representava chefia e que seu nome era Ganga Zumba.
Seguimos até o Museu Afro-brasileiro:
O Museu foi instalado no histórico prédio da primeira Escola de Medicina do Brasil, de propriedade da Universidade Federal da Bahia, no Terreiro de Jesus. Seu acervo é composto de peças da cultura material de origem ou inspiração africana, representativas da vida cotidiana, dos processos tecnológicos, do sistema de crenças, das manifestações artísticas e da tradição oral na África tradicional. São esculturas, máscaras, tecidos, cerâmicas, adornos, instrumentos musicais, jogos e tapeçarias, provenientes do continente africano.
Há, por outro lado, objetos de origem brasileira, relacionados à religião afro-brasileira na Bahia, suas divindades e sacerdotes.
Porém, mais do que as próprias obras, Manuel (monitor e profº de História) nos deu uma grande aula sobre a religiosidade afro-brasileira e de forma poética encantou a todos que o ouvia.
O culto religioso desenvolvido aqui no Brasil se tornou único com seu sincretismo - associação das divindades da natureza aos "nossos" santos católicos, isso ocorreu principalmente pelo contexto no qual se desenvolveu, o período colonial.
Independente de nossa escolha religiosa, o mais importante é conhecer a cultura deste povo, respeitando sua cultura e dando-lhe o valor merecido.
Valeu turma!
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